domingo, junho 13

Mês dos Namorados, que bom!

 Tem muito tempo que não escrevo, mas, a pedido da minha leitora oficial Profª. Elienai, estou de volta na ativa. Pois bem, venho lembrar que está no mês dos namorados e esse mês ajuda-nos a consumir menos energia (post anterior, kkk'), saia com sua namorada para uma praia, curta um voleizinho, leva a cachorrinha dela pra passear, não fique em casa tclando com ela no msn, que podre! kkkk'. Enfim, estou sem o que escrever essa noite então separei um texto do Gustavo Gitti que pode se encaixar nesse contexto de mês dos namorados, aí vai:


 "Qualquer pessoa apaixonada conhece bem a sensação de expansão de mundo que ocorre apenas pela presença do parceiro. O outro se aproxima e eu começo a ver o que antes não via. Isso ocorre porque nós não andamos todos em um só mundo. Nós andamos em mundos. Quando conhecemos alguém, somos iniciados em um universo completo de árvores, carros, ruas, pensamentos, janelas, barulhos. O outro não vem trazendo dois olhos, uma boca, duas pernas e algumas idéias novas. Não, o outro vem, traz seu universo inteiro, coloca dentro de você e então, magicamente, você começa a ver novas coisas lá fora. Ele coloca uma lua que não tinha e a aquela lá longe no céu começa a parecer diferente. O universo dele também inclui uma nova pessoa igualzinha a você. É com essa pessoa que ele vai se relacionar quando se dirigir ao seu corpo. Ele vai acolher, com um sorriso, 100% de tudo o que você é e já foi. Todos os erros, acertos, problemas e virtudes. E ainda vai deixar um longo espaço para você ser mais, existir mais. Um abraço no seu passado e uma condução para seu futuro. É assim que ele vai construir você. De repente, você fará algo que nunca se imaginou fazendo, sentirá sutilezas nunca acessadas, ficará imersa em um frescor que lhe deixará renascido. De fato, você terá nascido de novo.
 
 Mundos e identidades interpenetradas. Somos profundos ou superficiais na medida em que nos comportamos dentro desse processo de nascimentos e mortes. Em outro texto, eu disse que o abismo interior masculino é a profundidade da entrega feminina. Essa entrega não é apenas das mulheres. Nossa profundidade é o espaço que o universo tem para nos invadir com seus ruídos, com suas artes e movimentos. Nosso mundo interno tem as mesmas dimensões da realidade que surge aos nossos olhos. O mundo – ou uma mulher – nos entrega exatamente aquilo que podemos abraçar.

No lugar em que você vive, quantas pessoas jogam Poker? Quantos meditam contra a parede? Qual a população total? Quantas pessoas estão tendo orgasmos agora? Quantas pessoas nascem completas, sem mutilações? Qual o tamanho do seu mundo?"

Lembre-se disso, abraço aos meus caros leitores e feliz mês dos namorados! (Claudin)